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Secretário de Educação Dhony Nergino. Foto: Garoto Beleza. |
O Secretário de Educação de Altaneira-CE, de
fato, cumpre com parte do prometido ao assumir a Secretaria, e faz mais do que o anterior no quesito
"valorização do magistério". O Secretário anterior Deza Soares, tio do Prefeito, ficou conhecido na
história como o único a não conceder reajuste financeiro a categoria durante
sua gestão. O atual Secretário, mesmo deixando para trás
a grande desvalorização salarial sofrida em quase quatro anos sem reajustes, em seu prmeiro anos a frente da Secretaria, compactuou com os 10% de reajuste cedido a categoria.
Acredito que existe um equívoco nas colocações e
considerações do nobre Secretário no tocante a progressão dos professores.
Em janeiro de 2015, os professores deveriam
ter recebido o chamado triênio, aumento salarial de 3%, direito adquirido
através do PCCR. Como não foi concedido tal direito e somente agora em janeiro
de 2016 que se entende existir recursos para tal, os gestores deveriam entender
que devem pagar o retroativo perdido
durante todo ano de 2015.
O entendimento de pagar 4% durante o período
de 2016 não irá compensar o prejuízo sofrido pela categoria durante o ano de
2015, tendo em vista que esse ano já conquistamos mais 1% por ter mais um ano
de trabalho (2015) contabilizado. Se a categoria aceitar, o que deverá
acontecer, perderá todo o retroativo de 2015. Pois esses 4% já é de direito,
apenas deveria durante mais 3 anos ser pago o reajuste de 3% e em seguida
começar a pagar mais um reajuste de 3%. Ou seja, o capital a um reajuste de 3%
durante três anos renderia muito mais do que com o reajuste de 4% durante dois
anos. Isto é, o prejuízo não será recompensado, pelo contrário, tornará um
prejuízo eterno e sem solução.
Matematicamente:
Suponha que um professor ganhe R$ 1.000,00,
em 3 anos, com o reajuste de 3%, receberia R$ 1.080,00 de reajuste. Já se o
professor com o mesmo salário, receber o reajuste de 4% por dois anos, perfaz
apenas R$ 960,00 de reajuste, um prejuízo de algo em torno de R$ 120,00.
Levando em consideração o salário de R$ 1.000,00, o que não acontece em nosso
município. Ou melhor, aqui em Altaneira todos os professores ganham acima dessa
quantia. Quem ganha acima de R$ 3.000,00, o prejuízo ultrapassará a cifra de
algo em trono de R$ 370,00.
Acredito que isso deva ser corrigido e
encontrado a melhor saída. Uma delas seria, conceder o reajuste de 3% e
calcular o retroativo relativo ao ano de 2015 e ser acordado com o SINSEMA um
número razoável de parcelamento para um melhor contentamento e respeito para
com a categoria.
É uma conta fácil de fazer.
Com os 3% que o PCCRM nos garante, em três
anos teríamos:
3 × 36 meses = 108%. Já os 4% em dois anos
dará: 4 × 24 meses = 96%. Dessa forma, 108% - 96% = 12% de perda em todo o
período.
Se
aceitarmos essa proposta, iremos perder 12% de reajustes durante o período, a
melhor proposta é permanecer com os 3% durante o período de direito e combinar
um parcelamento do retroativo, assim como foi feito pelo governo do estado com
os professores, em que parcelou o retroativo em 4 parcelas.
No
entanto, quando com acesso ao projeto, iremos chamar os dirigentes do Sindicato Sinsema e representantes da Secretaria de Educação para debatermos o mesmo e
encontrarmos o melhor para nossa categoria.
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