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Hospital Municipal Euclides Nogueira. Foto: Ver. Adeilton. |
É lamentável a situação em que continua o município de
Altaneira em diversos aspectos, mas o maior sofrimento é a FALTA de MÉDICO no
hospital municipal Euclides Nogueira. Neste feriado de Carnaval as famílias altaneirenses
que necessitaram de atendimento tiveram que ir buscar socorro nas cidades vizinhas.
“Estava no hospital da cidade de Assaré e
me chamou a atenção a quantidade de conhecidos de Altaneira que estavam a espera por atendimento médico, me aproximei e perguntei o que estava acontecendo
e me foi relatado que em Altaneira ainda continua sem Médico para prestar os
atendimentos básicos”, relatou o Vereador Genival Ponciano, que é servidor público daquela municipalidade.
Outro fato de muita lamentação é o estado em que as ambulâncias do
município se encontram. Sem freios, sucateadas, sem a mínima condição de uso. E
nessa situação precária são obrigadas a darem de 4 a 5 viagens por dia para
Nova Olinda, Crato, Juazeiro do Norte ou Barbalha...
Esses dias foi até realizado até um PARTO dentro de uma delas na
subida da Chapada do Araripe, imaginem os alvoroços e desesperos. A ambulância se encontra em estado tão
vergonhoso que nem luz interna tinha e o trabalho de parto teve que ser clareado com a luz do celular do motorista. Em seguida retornaram a cidade de
Nova Olinda para os procedimentos finais e depois novamente em direção ao Crato por algumas complicações. Isso é por mais lamentável e vergonhoso.
De certo modo, a salvação tem sido a Doutora Eliandra que vem atendendo nossos munícipes toda segundas e
quartas em sua clinica por um preço muito abaixo dos habituais. Nesses dias é notória a quantidade de pessoas se
valendo dos trabalhos dessa corajosa Médica, por não terem seus direitos
garantidos, isto é, o acesso aos atendimentos básicos em saúde que deveriam ser prestados pelo executivo local.
Na
ultima sessão na Câmara Municipal, chegou de ultima hora um projeto de lei solicitando
autorização para CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA
DE MÉDICOS para atendimento em nosso município. Desrespeitando o Regimento da Casa e as
normas vigentes, votamos e aprovamos tal medida para que, até certo modo, esse
problema grave fosse resolvido.
Já se passaram quase 15 dias da aprovação de tal projeto e a calamidade continua. Solicitamos
mais uma vez dos nossos gestores uma maior preocupação e empenho na resolução desse
grave problema. Acredito que a grande maioria dos nossos gestores possui
condição financeira para não sofrerem com esse fato, mas nossa gente humilde e
sofrida que fazem milagres para colocarem comida na mesa e dar o sustento a sua família, não tem a mínima condição
de arcar com atendimentos em unidades particulares.
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